terça-feira, 18 de setembro de 2012

Transgênicos: vilões ou mocinhos?

Transgênicos: vilões ou mocinhos?
Melhoramento genético e seleção artificial
Há séculos o homem utiliza a prática de melhoramento genético para aperfeiçoar espécies animais e vegetais de interesse.
Tudo começou quando o homem passou a realizar cruzamentos, seguidos de seleção artificial, das variedades que mais lhe interessavam. Esse procedimento originou inúmeras raças de animais e variedades vegetais que, hoje, fazem parte de nosso dia-a-dia. Cavalos e jumentos são cruzados para produzir híbridos – mulas e burros – utilizados para serviços de tração; o gado leiteiro e o de corte são hoje muito mais produtivos que os de antigamente; plantas como milho, feijão e soja produzem atualmente grãos de excelente valor nutritivo.
Para preservar as qualidades das inúmeras variedades vegetais obtidas em cruzamentos, o homem aprendeu a fazer a propagação vegetativa, processo executado principalmente pelo plantio de pedaços de caule (estaquia) ou de enxertos (enxertia) das plantas de boa qualidade.
Esse tipo de reprodução assexuada forma clones das plantas com melhores características.
Bons exemplos desse processo são a estaquia, atualmente praticada pelo Instituto Florestal de São Paulo, de pedaços de galho de eucalipto na propagação de variedades produtoras de madeira de excelente qualidade para a construção de casas, e a enxertia de inúmeras variedades de laranja, entre elas a laranja-da-baía, também conhecida como laranja-de-umbigo.
Vimos que, desde os tempos antigos, o homem aprendeu, por meio da observação e da experimentação, a praticar o melhoramento de espécies animais e vegetais que apresentam algum interesse econômico, alimentar ou medicinal. Essas bases deram início a uma tecnologia conhecida como biotecnologia, que pode ser definida como um conjunto de técnicas que utilizam organismos vivos ou partes deles para a produção de produtos ou processos para usos específicos. Analisando a definição, podemos pensar que a biotecnologia já é praticada pelo homem a milhares de anos, quando ele aprendeu a utilizar, por exemplo, microorganismos fermentadores para a produção de pães, iogurtes e vinhos.
Depois do conhecimento da estrutura do DNA, na década de 1950, e do entendimento do seu processo de duplicação e da sua participação na produção de proteínas, surgiu uma vertente da biotecnologia conhecida como engenharia genética, que, por meio de técnicas de manipulação do DNA, permite a seleção e modificação de organismos vivos, com a finalidade de obter produtos úteis ao homem e ao meio ambiente.
A manipulação dos genes
Com a elucidação da estrutura da molécula de DNA por Watson e Crick, em 1953, e o reconhecimento de que ela era o principal constituinte dos genes, o grande desafio para os cientistas consistia em fazer uma análise detalhada da sua composição nos diversos seres vivos. Sabia-se, também, que as bases nitrogenadas adenina, timina, citosina e guanina, componentes dos nucleotídeos, guardavam relação com o processo do código genético que comandava a produção de proteínas. Mas, várias dúvidas ainda perturbavam os cientistas: onde começa e onde termina um gene? Qual a sua seqüência de nucleotídeos? Quantos genes existem em cada espécie de ser vivo?
A procura por respostas a essas perguntas gerou um intenso trabalho de pesquisa e originou um dos ramos mais promissores e espetaculares da biologia atual: a engenharia genética.
A manipulação dos genes decorrente das pesquisas, conduziu à necessidade de compreender o significado de novos conceitos relacionados a essa área.
Entre esses conceitos estão os de enzima de restrição, sítios alvo, eletroforense em gel, tecnologia do DNA recombinante, técnica do PCR, biblioteca de DNA, sondas, fingerprint etc. Uma pergunta que você poderia fazer é: porque devo conhecer todos esses conceitos e qual a utilidade deles para a minha vida? Porque para você ter uma opinião sobre transgênicos, pesquisa de paternidade, produção de medicamentos e vacinas e terapia gênica, deve saber sobre o que está falando. Todos nós esperamos que as pesquisas contribuam para a melhoria do bem estar da humanidade e por isso temos que conhecer a principais técnica utilizadas por ela para poder julgá-las justamente.

Plástico biodegradável é a solução?

Plástico biodegradável é a solução?
Os artigos feitos de plásticos, desde as terríveis sacolas de compras e sacos de lixo, até garrafas, canetas, copos, etc., são considerados poluidores e contaminadores de rios, lagos, oceanos e praias.

A reciclagem e a conscientização nunca serão suficientes para deter essa poluição que alcança níveis alarmantes.
A solução está na fabricação em larga escala desses materiais com plástico biodegradável e leis severas que proíbam a fabricação do plástico poluidor, principalmente as sacolas de compras e sacos de lixo.
Além de toda a praticidade e diversidade de uso que proporciona, o plástico agora pode ser ambientalmente correto. Sacolas de compras para supermercados, sacos de lixo, canetas, pratos, talheres, copos, cobertura para fraldas, vasos de plantas, garrafas e frascos em PET, além de muitos outros tipos de embalagens, podem ganhar características de degradabilidade, biodegradabilidade, compostabilidade e/ou hidrossolubilidade se produzidos a partir de aditivos inertes ou matérias primas de origem vegetal.
Felizmente já existe no Brasil uma empresa que importa com exclusividade a matéria prima para a produção do plástico degradável.
A RES Brasil e uma empresa de representação, distribuição e licenciamento industrial sediada no município de Cajamar, Estado de São Paulo.

A empresa fornece às fábricas de plásticos aditivos que, adicionados aos plásticos comuns, tornam o produto final naturalmente degradável. Portanto, a matéria prima é no mínimo 97% nacional no caso dos produtos aditivados. O aditivo representa no máximo apenas 3% do material, o que não prejudica as empresas locais.
Em outros casos, a empresa distribui a matéria prima de origem vegetal (biopolímeros) para a fabricação de artigos biodegradáveis, compostáveis. Outros produtos podem ser ainda solúveis em água. Dessa forma, são rapidamente absorvidos na natureza e m certos casos podem até servir de adubo e alimentação animal, eliminando o descarte em aterros sanitários (onde levam até 100 anos para se decompor) e deixando de poluir rios, lagos e oceanos.
Os produtos de plástico "verde", longe de ser apenas um ideal, já estão em plena fabricação no Brasil. Cerca de 600 toneladas de embalagens plásticas com este conceito já foram fabricadas e distribuídas no Brasil desde outubro de 2003.

Explicando de maneira simplificada a ação do aditivo, este reduz o tamanho e o peso das cadeias moleculares do plástico comum e fragiliza as ligações entre as moléculas de carbono e hidrogênio que formam o plástico, fazendo com que o material comece a se degradar sob condições comuns existentes no meio ambiente ao ser descartado para o lixo. Posteriormente à degradação, os pequenos fragmentos resultantes virão a ser mais facilmente digeridos pelas bactérias e fungos existentes na natureza.
O tempo de decomposição, também pode ser regulado de acordo com a finalidade do produto. Essas propriedades não alteram nenhuma das características originais e desejáveis do plástico comum.
Uma vez quebradas as ligações entre os átomos de carbono e hidrogênio existentes no plástico aditivado, estes átomos se ligarão aos átomos de oxigênio existentes na atmosfera, resultando em dióxido de carbono (CO2) e água, as mesmas substâncias que os seres vivos exalam durante a respiração .

Custos
Apesar de representar um pequeno aumento de custo em relação ao plástico comum, a versão aditivada ainda tem preço menor do que o papel, opção utilizada na confecção de sacolas por empresas que dão preferência ao material por ele ser 100% orgânico. Apesar de ecologicamente viável, o papel é mais caro porque é uma matéria prima renovável.
Com uma provável boa receptividade do mercado, em tempos "ecologicamente corretos e ambientalmente exigentes", a expectativa é que os produtos de plástico biodegradável tenham seu custo reduzido.

100% orgânico
Além do aditivo que fragiliza as moléculas do plástico comum, feitos com polietileno , polipropileno, BOPP, PET, PS, entre outros, a RES Brasil trouxe para o Brasil resinas de amido feitas principalmente de mandioca, milho ou batata (não transgênicas), que resultam em um plástico 100% orgânico.

O filme resultante se deteriora pela ação de microorganismos em contato com o solo, em contato com resíduos orgânicos e em ambientes de compostagem e de aterros sanitários, os chamados lixões, em um período de 40 a 120 dias, se transformando em um composto orgânico que pode ser usado como humus na adubação.

Outra matéria prima representada pela empresa é destinada à fabricação de plástico hidrossolúvel, à base de álcool polivinílico que se desmancha em contato com a água sem deixar resíduos tóxicos ou nocivos. A principal aplicação desse material é no envase de detergentes, desinfetantes e saponáceos em pó que podem ser jogados diretamente na máquina de lavar roupa ou louça e no vaso sanitário.

Como podemos ver, ha muitas alternativas para o uso consciente do plástico, basta que as empresas invistam nessa alternativa e que nos consumidores demos preferência por estes produtos na hora da compra.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

INOVAÇÃO EM AULAS PRÁTICAS

Criado por biólogo, software ‘poupa’ rãs nas aulas práticas


As 20 rãs que morreriam a cada ano nas aulas práticas de fisiologia e bioquímica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) podem respirar aliviadas. Para poupar os anfíbios de serem dissecados por alunos de Medicina, Ciências Biológicas, Enfermagem e Educação Física, o biólogo Francisco Cubo Neto, desenvolveu um software didático que se mostrou mais eficaz que o corpo dos animais para avaliar os reflexos medulares mediante estimulação química e mecânica.

O biólogo Francisco Cubo Neto desenvolveu um software didático que substitui a utilização de rãs em aulas práticas
Foto: Antoninho Perri/Unicamp/Divulgação


O programa Fisioprat simula o mesmo procedimento feito em rãs de forma interativa e sem a necessidade de sacrificar o animal. O software foi desenvolvido por Neto em seu mestrado, voltado para a criação de materiais didáticos, que teve a orientação do professor Miguel Arcanjo Areas. “Fizemos um levantamento dos animais que eram usados em aulas práticas e constatamos que havia o uso de rãs e camundongos. A partir daí decidi criar um material que pudesse ser usado no lugar dos anfíbios”, afirma.Preocupado com a eficácia do material, que deveria servir como prática dos conteúdos teóricos, Neto criou animações que simulassem a rã e também acrescentou textos de apoio e questões de estudo de caso. “A compreensão do conteúdo é fundamental e, até então, não existia outra forma de demonstrar o mecanismo a não ser utilizando o modelo animal. Por isso, me preocupei em colocar mais informação”, diz o biólogo, que contou com a sugestão de diversos professores do Instituto de Biologia da universidade.Além disso, também foram incluídos estudos de casos, explicações sobre o procedimento e feedback em relação às ações do aluno. Por fim, por meio de imagem gráficas são feitas as incisões no animal. “Essa é uma das principais vantagens do Fisioprat, o fato de o aluno poder realizar o experimento mais de uma vez”, afirma.Para avaliar o nível de aprendizado do software, Neto realizou um teste com quatro turmas de cursos oferecidos pela Unicamp. Os 127 estudantes de Biologia, Medicina e Enfermagem fizeram a aula teórica normalmente e em seguida foram separados em dois grupos. O primeiro grupo realizou a aula prática tradicional e o segundo participou do estudo com o Fisioprat. Ao final das aulas, todos os universitários responderam um questionário sobre o conteúdo estudado. Os resultados apontaram que o mecanismo desenvolvido por Neto cumpre seus objetivos e ainda é mais eficaz, já que as notas mais altas foram observadas no grupo que utilizou o programa e não as rãs de verdade.Para o biólogo, isso ocorre por dois motivos. “No Fisioprat, os estudantes trabalham em dupla. Já na aula com animais eles estudam com uma rã para cada dez pessoas. Além disso, no software são os alunos que manuseiam e controlam o procedimento, e com os anfíbios eles somente observam o que o professor faz”, explica.Atualmente, o Fisioprat está em processo de patenteamento e neste ano o uso de rãs será extinto da Universidade de Campinas.

VIDA...


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

CUMINÂNCIA DE PROJETOS ACADÊMICOS

A cuminância dos projetos acadêmicos do curso de biologia será realizada dia 28 de setembro apartir das 8:00hrs.
 Abaixo os títulos dos projetos que foram desenvolvidos:          
 
VISITEM-NOS!!!

1º UM PEDAGOGIA AMBIENTAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NA ESCOLA PAROQUIAL SÃO RAIMUNDO NONATO EM CAMPESTRE DO MARANHÃO-MA

2º A IMPORTÂNCIA DO PSICÓLOGO NO DESENVOLVIMENTO HUMANO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DA ESCOLA VALÉRIO MIRANDA

3º ANÁLISE DE HÁBITOS ALIMENTARES DOS ALUNOS DE 5º ANO NA ESCOLA U. I. ARTHUR MILHOMEM

4º EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA: UMA ABORDAGEM COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA FRANCISCO BÓBREGA DE PORTO FRANCO

AÇÃO COMUNITÁRIA... Tema: Biólogos no combate às zoonoses! Org: Acadêmicos de biologia/ UEMA/ Programa Darcy Ribeiro/ Porto Franco-MA


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Educação ambiental é falha no Brasil

Educação ambiental é falha no Brasil


Professores abordam mal o assunto por falta de capacitação e de laboratórios


 
Quem não ouviu falar da Rio+20? Por duas semanas, representantes do mundo todo estiveram no Brasil discutindo soluções para problemas como a emissão de gases poluentes, o desmatamento, a carência de água potável e o descarte de lixo, entre outros temas cuja resolução depende, fundamentalmente, da formação de cidadãos conscientes e comprometidos.

Mas o que as escolas têm ensinado sobre o assunto? Apesar de haver legislação sobre educação ambiental e materiais específicos produzidos pelo Ministério e pelas Secretarias de Educação, será que o conteúdo é trabalhado em sala de aula?
Foi com essa inquietação que a bióloga Claudia Ferreira, também professora de metodologia de ensino ambiental, saiu a campo em escolas públicas de São Paulo.
"Minha constatação foi de que no papel é tudo bonito, mas, na da sala de aula, o material é deixado de lado. Seja pela falta de habilidade e conhecimento do professor, seja pela infraestrutura do sistema", afirma a pesquisadora, que defendeu sua tese de doutorado sobre o tema neste ano na Faculdade de Educação da USP.
Durante dois anos, 2009 e 2010, ela frequentou três escolas estaduais da capital paulista: acompanhou reuniões de planejamento pedagógico, conversou com pais, entrevistou docentes e assistiu a aulas que dão o cenário da situação.
Exemplos. Numa sala de 8.ª série (9.º ano do ensino fundamental), a professora de geografia pediu que os alunos lessem um texto sobre o Fórum Social Mundial e escrevessem sobre o tema. Em outra escola, a docente de ciências desistiu de levar os alunos da 5.ª série (6.º ano) ao jardim interno da escola, apesar da recomendação do material didático. Alegou que dava muito trabalho retirar 47 alunos da sala.
Há casos, é claro, de professores que se esforçam bastante, explica a pesquisadora, mas mesmo assim não conseguem abordar o tema de forma que instigue os alunos. E o motivo não é o desinteresse prévio dos estudantes, mas o tipo de abordagem.
"A criança e o adolescente são muito interessados, mas querem atividades que façam sentido", afirma Claudia. Na pesquisa, ela narra o caso de uma aluna que levou um caranguejo morto à aula de ciências. A partir do inusitado, a professora decidiu falar sobre os crustáceos e recebeu total audiência da sala.
Infraestrutura. O caso aponta a um outro problema frequente: a carência de laboratórios e de biblioteca com acervo diversificado. Sem esse aparato, dizem os professores, eles acabam por tratar o conteúdo de forma teórica e em salas superlotadas, que chegam a abrigar 50 alunos.
Para mudar isso, diz a educadora, é preciso, antes de tudo, que os órgãos governamentais capacitem os professores e produzam os materiais pedagógicos tendo em vista as sugestões desses profissionais que vivem o dia a dia da sala de aula.
Em segundo lugar, é preciso garantir que o tema perpasse o conteúdo de todas as disciplinas, conforme prevê a lei. "O diretor e o coordenador pedagógico não podem ignorar o tema. Eles precisam se responsabilizar em incluí-lo no planejamento anual", afirma.
Por último, o aluno deve ser convidado para essa conversa, para que isso faça sentida na vida dele. O indicado é que a equipe administrativa e de professores, com a participação dos estudantes, faça uma sondagem de situações-problemas, de necessidades e de interesses específicos daquela comunidade escolar no que se refere ao temas ambientais. A partir daí, é natural que os desafios se traduzam em ações conscientes.
"Em uma das escolas que visitei, um pai me disse: 'Meu filho aprendeu na aula e me ensinou como economizar energia no banho'. É isso. Quando faz benfeito, a escola afeta a comunidade, contamina todo mundo", conclui a pesquisadora.

FAÇA TUDO O QUE PUDER! ;-)


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

BRINQUEDOS E MATERIAS PEDAGÓGICOS FEITOS COM MATERIAIS RECICLADOS




“Precisamos Ser a Mudança que Queremos Ver no Mundo”.


POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL


“A Educação Ambiental será considerada na concepção dos conteúdos curriculares de todos os níveis de ensino, sem constituir disciplina especifica, implicando desenvolvimento de hábitos e atitudes sadios de conservação ambiental e respeito a natureza, a partir do cotidiano da vida da escola e da sociedade”
“Todos têm direito ao Meio Ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”; Cabendo ao Poder Público: “Promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”. Artigo 225, inciso 5.
Política Nacional de Educação Ambiental. O Presidente Fernando Henrique Cardoso vetou o artigo 18, que previa a destinação de pelo menos 20% da arrecadação das multas ambientais para ações em educação ambiental.
A Lei nº 9795, de 1999, seria, na prática, uma regulamentação do inciso VI do artigo 225 da Constituição Federal (1998) e consolida, legalmente, temas significativos e debatidos pelos educadores, como:
Interdisciplinaridade – A Educação Ambiental (EA) deve estar presente em todos os níveis de ensino, como prática educativa integrada, não se constituindo em disciplina especifica, à exceção dos cursos de pós-graduação.
Direito Coletivo – Todos têm direito à educação ambiental, que deve ser promovida pelo Poder Público, instituições educativas, órgãos do Sisnama (Sistema Nacional de Meio Ambiente), meios de comunicação, empresas, entidades de classes e sociedade como um todo.
Sustentabilidade – Entre os princípios básicos da EA são listados o enfoque holístico, democrático e a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre meio natural, socioeconômico e cultural, sob o enfoque da sustentabilidade.
Capacitação – As atividades da EA devem ser desenvolvidas na educação formal, informal e não-formal, por meio da produção de material educativo, pesquisas e capacitação de recursos humanos que incorpore a dimensão ambiental na formação dos educadores em todos os níveis e modalidades de ensino.
Órgão Gestor – A execução dessa política ficará a cargo de um órgão gestor definido na regulamentação da lei, no prazo de 90 dias da sanção presidencial.
A Lei, na sua Seção II – Da educação Ambiental no Ensino Formal, no seu artigo onze, cita:
“A dimensão ambiental deve constar dos currículos de formação de professores, em todos os níveis e em todas as disciplinas”. “Os professores em atividades devem receber formação complementar em suas áreas de atuação, com o propósito de atender adequadamente ao cumprimento dos princípios e objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental”.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL

DIRETRIZES NACIONAIS CURRICULARES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Prezados educadores ambientais,

A Coordenação Geral de Educação Ambiental do MEC informa que encontra-se disponível na página do Conselho Nacional de Educação (CNE), a Resolução n° 02, de 15 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, bem como o parecer correspondente, n° 14/2012, que foi elaborado e aprovado no pleno daquele conselho em 05 de junho pp.
Convidamos a todos e todas a acessarem esses documentos, em particular o texto da resolução que, aprovada, passou a integrar o marco legal da Educação Ambiental no Brasil, apresentando-se como referência para a promoção da Educação Ambiental em todos os níveis e modalidades do ensino formal.
Igualmente solicitamos a sua colaboração no processo de disseminação e popularização da resolução, passando a incluí-la como documento-referência a ser trabalhado/indicado nos espaços em que atuam como educadoras e educadores ambientais, dentro ou fora da escola. O acesso virtual, portanto, ao parecer e resolução referente as DCNEA, pode se dar via portal do MEC, na seguinte sequência de links: Órgãos Vinculados; CNE; Atos Normativos – Súmulas, Pareceres, Resoluções; Resoluções e/ou Pareceres CNE; Resoluções e/ou Pareceres CP 2012.
O endereço abaixo remete diretamente a Resolução:
O endereço abaixo remete diretamente ao Parecer:

Ministério da Educação

COLETA SELETIVA


 
Padrão de cores

AZUL: papel/papelão;
VERMELHO: plástico;
VERDE: vidro;
AMARELO: metal;
PRETO: madeira;
LARANJA: resíduos perigosos;
BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;
ROXO: resíduos radioativos;
MARROM: resíduos orgânicos;
CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.

Na figura abaixo estão apresentados todas as cores mencionadas na Resolução acima:
 

PEDAGOGIA AMBIENTAL


 
POR UMA PEDAGOGIA AMBIENTAL
 
Em meio a uma crise ambiental sem precedentes, estamos vivendo ao mesmo tempo, um amadurecimento da consciência ecológica em nossa sociedade. Este amadurecimento social sobre os problemas ambientais adquire muita força nas escolas, onde são cada vez mais numerosos os trabalhos sobre ecologia.
São discussões em sala de aula, palestras, trabalhos de pesquisas, cartazes, desenhos, gincanas. Há inúmeros exemplos, só que estas atividades ainda são pouco conhecidas e valorizadas, ocorrem de forma isolada, muitas vezes até dentro da própria escola poucas pessoas as conhece.
Estas formas de trabalhar com o meio ambiente sofrem as limitações de algo que fica restrito a uma disciplina e a um semestre letivo.
A proliferação de experiências com o meio ambiente traz um aprofundamento das questões que exige novos níveis e novos espaços de atuação. O horizonte fica mais aberto. Alunos fazem entrevistas com empresários poluidores, realizam mutirões de limpeza de um arroio ou de plantio de árvores, mandam cartas para empresas que poluem o ar causando mau cheiro ou que poluem os rios.
Deste modo ficam superados os limites anteriores. Transmitir conhecimentos sobre o meio ambiente, hoje, não pode mais ficar ao nível da informação abstrata, depositada na memória do aluno, nem desvinculada da realidade que ele vive e das suas necessidades reais.
É chegado o momento de discutir e usar o conhecimento-ação a sensibiliza-ação e a conscientização. Estes três elementos deverão nortear a escola dos problemas ambientais vivenciados pela comunidade, desenvolvendo ações que envolvam alem dos alunos e professores também os pais.
Embora a transmissão de conhecimentos sobre o meio ambiente ao nível da informação tenha sua importância, os espaços mais recentes que se abrem hoje são para o conhecimento aplicado à transformação da realidade para melhor.
É de fundamental importância que professores envolvam-se num trabalho prático, que não fique restrito à sala de aula e ao período letivo.
A questão ambiental na prática educacional permite ir além de uma estrutura de ensino em que os conhecimentos são estanques, sem continuidade, e sem vivência. Este tipo de prática pedagógica é empobrecedor não só para o aluno, mas também para o professor tanto humana como profissionalmente.
A defesa da natureza pode provocar uma revalorização criativa do trabalho nas escolas e das próprias pessoas envolvidas.

A PEDAGOGIA AMBIENTAL E AS AÇÕES PRÁTICAS

A pedagogia ambiental será crítica, sensibilizadora e conscietizadora, porque questiona a realidade tal como ela se apresenta no atual estágio, e retransmite este questionamento para os vários segmentos sociais.
Será participativa, porque voltada para a ação em dinâmica de grupos é capaz de ouvir a comunidade a que pertence.
Será adaptável e criativa porque surge sempre de acordo com cada localidade, cada disciplina, conforme as potencialidades individuais e coletivas.
A pedagogia ambiental é vital porque estuda , respeita , defende e fortalece os processos vitais ao nível dos reinos vegetais, animal e humano.
Os objetivos da pedagogia ambiental são: conhecer, sensibilizar, conscientizar, analisar, criticar e desafiar para uma ação correta. Esta ação será; preventiva e corretiva.

AÇÕES CONCRETAS

* Pesquisar junto à comunidade quais os principais problemas ambientais local, e levar até ela os conhecimentos já acumulados;
* Elaborar estratégias de enfrentamento as coisas erradas com o estímulo às práticas sociais ambientalmente sadias, ambos os enfoques são necessários;
* Questionar os hábitos alimentares em especial das crianças e adolescentes, que comem balas e doces com conservantes, flavorizantes, corantes e outras substâncias tóxicas, é relevante apontar alternativas;
* Reivindicar a criação de disciplina de educação ambiental nos cursos de magistérios.
* Incentivar a promoção de cursos, seminários, palestras sobre o meio ambiente para a comunidade em geral;
*incentivar a criação e ou participação em grupos de preservação ambiental.

UMA PEDAGOGIA AMBIENTAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NA ESCOLA PAROQUIAL SÃO RAIMUNDO NONATO



No mundo em que vivem adultos e crianças constitui-se de vários fenômenos sociais e naturais, onde principalmente as crianças se mostram observadoras e curiosas. Desde pequenas com o convívio junto a natureza e o meio social em que vivem, as crianças aprendem sobre o mundo, sempre indagando e procurando respostas ás suas perguntas. Como são agentes integrantes de grupos sociais, vivenciam experiências de diversos aspectos que acontecem na vida cotidiana, começando assim a construir conhecimentos referentes ao mundo que estão envoltos.

            Os temas pertinentes ao mundo natural são denominados Natureza. O intuito de uma abordagem prática de uma Pedagogia Ambiental é que ela possa ocorrer de forma integrada com a didática em sala de aula, para que não seja elaborada somente em temas transversais.
Nas últimas décadas, temos presenciado um significativo crescimento dos movimentos ambientalistas e do interesse pela preservação ambiental, sabendo-se que a educação ambiental veio com a intenção de alargar a utilização sustentável dos recursos na qual nos é disponibilizados. A mesma é um componente essencial e de extrema importância na educação nacional em todos os níveis de ensino, mas o que se observa de maneira criteriosa é o fato de existir uma grande distância na compreensão de tal lei e a falta de formação complementar dos professores no que diz respeito á dimensão ambiental deixando uma lacuna visível e comprometedora, pois sabe-se que um ser consciente quanto ás questões ambientais acrescenta de forma enriquecedora ao meio em que vive melhorias em vários aspectos, gerando mudanças significativas.
Diante disso, de que forma os docentes da Escola Paroquial São Raimundo Nonato do Município de Campestre do Maranhão preparam os discentes para um futuro consciente e preocupado com a preservação do meio ambiente?
A preparação dos discentes quanto aos ensinamentos de educação ambiental, sendo este um componente essencial, seria facilmente consolidada por meio de práticas de novos valores e atitudes, da construção de pensamentos amplos, sensibilização sobre os problemas ambientais existentes na sua própria comunidade, aquisição de valores e desenvolvimento de simples práticas educativas, contribuindo então para um futuro consciente e responsável.