DIVERSABIO
Blog criado com o intuito de divulgar textos e fotos referentes ao mundo biológico que nos envolve. O mesmo foi criado por acadêmicos do curso de licenciatura em biologia da UEMA/ Programa Darcy Ribeiro- Porto Franco-Ma.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Transgênicos: vilões ou mocinhos?
Transgênicos: vilões ou mocinhos?
Melhoramento genético e seleção artificial
Há séculos o homem utiliza a prática de melhoramento genético para aperfeiçoar espécies animais e vegetais de interesse.
Tudo começou quando o homem passou a realizar cruzamentos, seguidos de seleção artificial, das variedades que mais lhe interessavam. Esse procedimento originou inúmeras raças de animais e variedades vegetais que, hoje, fazem parte de nosso dia-a-dia. Cavalos e jumentos são cruzados para produzir híbridos – mulas e burros – utilizados para serviços de tração; o gado leiteiro e o de corte são hoje muito mais produtivos que os de antigamente; plantas como milho, feijão e soja produzem atualmente grãos de excelente valor nutritivo.
Para preservar as qualidades das inúmeras variedades vegetais obtidas em cruzamentos, o homem aprendeu a fazer a propagação vegetativa, processo executado principalmente pelo plantio de pedaços de caule (estaquia) ou de enxertos (enxertia) das plantas de boa qualidade. |
Esse tipo de reprodução assexuada forma clones das plantas com melhores características.
Bons exemplos desse processo são a estaquia, atualmente praticada pelo Instituto Florestal de São Paulo, de pedaços de galho de eucalipto na propagação de variedades produtoras de madeira de excelente qualidade para a construção de casas, e a enxertia de inúmeras variedades de laranja, entre elas a laranja-da-baía, também conhecida como laranja-de-umbigo.
Vimos que, desde os tempos antigos, o homem aprendeu, por meio da observação e da experimentação, a praticar o melhoramento de espécies animais e vegetais que apresentam algum interesse econômico, alimentar ou medicinal. Essas bases deram início a uma tecnologia conhecida como biotecnologia, que pode ser definida como um conjunto de técnicas que utilizam organismos vivos ou partes deles para a produção de produtos ou processos para usos específicos. Analisando a definição, podemos pensar que a biotecnologia já é praticada pelo homem a milhares de anos, quando ele aprendeu a utilizar, por exemplo, microorganismos fermentadores para a produção de pães, iogurtes e vinhos.
Depois do conhecimento da estrutura do DNA, na década de 1950, e do entendimento do seu processo de duplicação e da sua participação na produção de proteínas, surgiu uma vertente da biotecnologia conhecida como engenharia genética, que, por meio de técnicas de manipulação do DNA, permite a seleção e modificação de organismos vivos, com a finalidade de obter produtos úteis ao homem e ao meio ambiente.
A manipulação dos genes
Com a elucidação da estrutura da molécula de DNA por Watson e Crick, em 1953, e o reconhecimento de que ela era o principal constituinte dos genes, o grande desafio para os cientistas consistia em fazer uma análise detalhada da sua composição nos diversos seres vivos. Sabia-se, também, que as bases nitrogenadas adenina, timina, citosina e guanina, componentes dos nucleotídeos, guardavam relação com o processo do código genético que comandava a produção de proteínas. Mas, várias dúvidas ainda perturbavam os cientistas: onde começa e onde termina um gene? Qual a sua seqüência de nucleotídeos? Quantos genes existem em cada espécie de ser vivo?
A procura por respostas a essas perguntas gerou um intenso trabalho de pesquisa e originou um dos ramos mais promissores e espetaculares da biologia atual: a engenharia genética.
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A manipulação dos genes decorrente das pesquisas, conduziu à necessidade de compreender o significado de novos conceitos relacionados a essa área.
Entre esses conceitos estão os de enzima de restrição, sítios alvo, eletroforense em gel, tecnologia do DNA recombinante, técnica do PCR, biblioteca de DNA, sondas, fingerprint etc. Uma pergunta que você poderia fazer é: porque devo conhecer todos esses conceitos e qual a utilidade deles para a minha vida? Porque para você ter uma opinião sobre transgênicos, pesquisa de paternidade, produção de medicamentos e vacinas e terapia gênica, deve saber sobre o que está falando. Todos nós esperamos que as pesquisas contribuam para a melhoria do bem estar da humanidade e por isso temos que conhecer a principais técnica utilizadas por ela para poder julgá-las justamente.
Plástico biodegradável é a solução?
Plástico biodegradável é a solução?
Os artigos feitos de plásticos, desde as terríveis sacolas de compras e sacos de lixo, até garrafas, canetas, copos, etc., são considerados poluidores e contaminadores de rios, lagos, oceanos e praias.
A reciclagem e a conscientização nunca serão suficientes para deter essa poluição que alcança níveis alarmantes. A solução está na fabricação em larga escala desses materiais com plástico biodegradável e leis severas que proíbam a fabricação do plástico poluidor, principalmente as sacolas de compras e sacos de lixo. Além de toda a praticidade e diversidade de uso que proporciona, o plástico agora pode ser ambientalmente correto. Sacolas de compras para supermercados, sacos de lixo, canetas, pratos, talheres, copos, cobertura para fraldas, vasos de plantas, garrafas e frascos em PET, além de muitos outros tipos de embalagens, podem ganhar características de degradabilidade, biodegradabilidade, compostabilidade e/ou hidrossolubilidade se produzidos a partir de aditivos inertes ou matérias primas de origem vegetal. Felizmente já existe no Brasil uma empresa que importa com exclusividade a matéria prima para a produção do plástico degradável. |
A RES Brasil e uma empresa de representação, distribuição e licenciamento industrial sediada no município de Cajamar, Estado de São Paulo.
A empresa fornece às fábricas de plásticos aditivos que, adicionados aos plásticos comuns, tornam o produto final naturalmente degradável. Portanto, a matéria prima é no mínimo 97% nacional no caso dos produtos aditivados. O aditivo representa no máximo apenas 3% do material, o que não prejudica as empresas locais.
A empresa fornece às fábricas de plásticos aditivos que, adicionados aos plásticos comuns, tornam o produto final naturalmente degradável. Portanto, a matéria prima é no mínimo 97% nacional no caso dos produtos aditivados. O aditivo representa no máximo apenas 3% do material, o que não prejudica as empresas locais.
Em outros casos, a empresa distribui a matéria prima de origem vegetal (biopolímeros) para a fabricação de artigos biodegradáveis, compostáveis. Outros produtos podem ser ainda solúveis em água. Dessa forma, são rapidamente absorvidos na natureza e m certos casos podem até servir de adubo e alimentação animal, eliminando o descarte em aterros sanitários (onde levam até 100 anos para se decompor) e deixando de poluir rios, lagos e oceanos.
Os produtos de plástico "verde", longe de ser apenas um ideal, já estão em plena fabricação no Brasil. Cerca de 600 toneladas de embalagens plásticas com este conceito já foram fabricadas e distribuídas no Brasil desde outubro de 2003.
Explicando de maneira simplificada a ação do aditivo, este reduz o tamanho e o peso das cadeias moleculares do plástico comum e fragiliza as ligações entre as moléculas de carbono e hidrogênio que formam o plástico, fazendo com que o material comece a se degradar sob condições comuns existentes no meio ambiente ao ser descartado para o lixo. Posteriormente à degradação, os pequenos fragmentos resultantes virão a ser mais facilmente digeridos pelas bactérias e fungos existentes na natureza.
O tempo de decomposição, também pode ser regulado de acordo com a finalidade do produto. Essas propriedades não alteram nenhuma das características originais e desejáveis do plástico comum.
Uma vez quebradas as ligações entre os átomos de carbono e hidrogênio existentes no plástico aditivado, estes átomos se ligarão aos átomos de oxigênio existentes na atmosfera, resultando em dióxido de carbono (CO2) e água, as mesmas substâncias que os seres vivos exalam durante a respiração . Custos
Apesar de representar um pequeno aumento de custo em relação ao plástico comum, a versão aditivada ainda tem preço menor do que o papel, opção utilizada na confecção de sacolas por empresas que dão preferência ao material por ele ser 100% orgânico. Apesar de ecologicamente viável, o papel é mais caro porque é uma matéria prima renovável.
Com uma provável boa receptividade do mercado, em tempos "ecologicamente corretos e ambientalmente exigentes", a expectativa é que os produtos de plástico biodegradável tenham seu custo reduzido. | 100% orgânico
Além do aditivo que fragiliza as moléculas do plástico comum, feitos com polietileno , polipropileno, BOPP, PET, PS, entre outros, a RES Brasil trouxe para o Brasil resinas de amido feitas principalmente de mandioca, milho ou batata (não transgênicas), que resultam em um plástico 100% orgânico.
O filme resultante se deteriora pela ação de microorganismos em contato com o solo, em contato com resíduos orgânicos e em ambientes de compostagem e de aterros sanitários, os chamados lixões, em um período de 40 a 120 dias, se transformando em um composto orgânico que pode ser usado como humus na adubação. Outra matéria prima representada pela empresa é destinada à fabricação de plástico hidrossolúvel, à base de álcool polivinílico que se desmancha em contato com a água sem deixar resíduos tóxicos ou nocivos. A principal aplicação desse material é no envase de detergentes, desinfetantes e saponáceos em pó que podem ser jogados diretamente na máquina de lavar roupa ou louça e no vaso sanitário. |
Como podemos ver, ha muitas alternativas para o uso consciente do plástico, basta que as empresas invistam nessa alternativa e que nos consumidores demos preferência por estes produtos na hora da compra.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
INOVAÇÃO EM AULAS PRÁTICAS
Criado por biólogo, software ‘poupa’ rãs nas aulas práticas
As 20 rãs que morreriam a cada ano nas aulas práticas de fisiologia e bioquímica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) podem respirar aliviadas. Para poupar os anfíbios de serem dissecados por alunos de Medicina, Ciências Biológicas, Enfermagem e Educação Física, o biólogo Francisco Cubo Neto, desenvolveu um software didático que se mostrou mais eficaz que o corpo dos animais para avaliar os reflexos medulares mediante estimulação química e mecânica.
O biólogo Francisco Cubo Neto desenvolveu um software didático que substitui a utilização de rãs em aulas práticas
Foto: Antoninho Perri/Unicamp/Divulgação
O programa Fisioprat simula o mesmo procedimento feito em rãs de forma interativa e sem a necessidade de sacrificar o animal. O software foi desenvolvido por Neto em seu mestrado, voltado para a criação de materiais didáticos, que teve a orientação do professor Miguel Arcanjo Areas. “Fizemos um levantamento dos animais que eram usados em aulas práticas e constatamos que havia o uso de rãs e camundongos. A partir daí decidi criar um material que pudesse ser usado no lugar dos anfíbios”, afirma.Preocupado com a eficácia do material, que deveria servir como prática dos conteúdos teóricos, Neto criou animações que simulassem a rã e também acrescentou textos de apoio e questões de estudo de caso. “A compreensão do conteúdo é fundamental e, até então, não existia outra forma de demonstrar o mecanismo a não ser utilizando o modelo animal. Por isso, me preocupei em colocar mais informação”, diz o biólogo, que contou com a sugestão de diversos professores do Instituto de Biologia da universidade.Além disso, também foram incluídos estudos de casos, explicações sobre o procedimento e feedback em relação às ações do aluno. Por fim, por meio de imagem gráficas são feitas as incisões no animal. “Essa é uma das principais vantagens do Fisioprat, o fato de o aluno poder realizar o experimento mais de uma vez”, afirma.Para avaliar o nível de aprendizado do software, Neto realizou um teste com quatro turmas de cursos oferecidos pela Unicamp. Os 127 estudantes de Biologia, Medicina e Enfermagem fizeram a aula teórica normalmente e em seguida foram separados em dois grupos. O primeiro grupo realizou a aula prática tradicional e o segundo participou do estudo com o Fisioprat. Ao final das aulas, todos os universitários responderam um questionário sobre o conteúdo estudado. Os resultados apontaram que o mecanismo desenvolvido por Neto cumpre seus objetivos e ainda é mais eficaz, já que as notas mais altas foram observadas no grupo que utilizou o programa e não as rãs de verdade.Para o biólogo, isso ocorre por dois motivos. “No Fisioprat, os estudantes trabalham em dupla. Já na aula com animais eles estudam com uma rã para cada dez pessoas. Além disso, no software são os alunos que manuseiam e controlam o procedimento, e com os anfíbios eles somente observam o que o professor faz”, explica.Atualmente, o Fisioprat está em processo de patenteamento e neste ano o uso de rãs será extinto da Universidade de Campinas.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
CUMINÂNCIA DE PROJETOS ACADÊMICOS
A cuminância dos projetos acadêmicos do curso de biologia será realizada dia 28 de setembro apartir das 8:00hrs.
Abaixo os títulos dos projetos que foram desenvolvidos:
VISITEM-NOS!!!
1º UM PEDAGOGIA AMBIENTAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NA ESCOLA PAROQUIAL SÃO RAIMUNDO NONATO EM CAMPESTRE DO MARANHÃO-MA
2º A IMPORTÂNCIA DO PSICÓLOGO NO DESENVOLVIMENTO HUMANO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DA ESCOLA VALÉRIO MIRANDA
3º ANÁLISE DE HÁBITOS ALIMENTARES DOS ALUNOS DE 5º ANO NA ESCOLA U. I. ARTHUR MILHOMEM
4º EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA: UMA ABORDAGEM COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA FRANCISCO BÓBREGA DE PORTO FRANCO
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